Bidarra, J., Sousa, A.M., Grazina, F., Simões,
P. e Azevedo, P. (2010). Personal
Learning Environments no contexto virtual de um mestrado em Comunicação
Educacional Multimédia. in Rodriguez, M.C., Silveira, R.A. e Escudeiro, P.
(Eds), TICAI 2010. Capítulo 10, pp 67-74, ISBN: 978-84-8158-548-3. Disponível no
URL: http://romulo.det.uvigo.es/ticai/libros/2010/2010/cap10.pdf
. Acedido em Dezembro de 2012
Neste
artigo, escrito por um professor e por estudantes do mestrado de Comunicação
Educacional Multimedia, à frente designado por MCEM, inseridos no contexto do
ensino a distância da Universidade Aberta, em Portugal, é analisada a
experiência de estudantes de MCEM, durante o ano letivo de 2009/ 2010, com
modalidades de aprendizagem pessoal, baseados em Personal Learning Environments
(PLE’s).
Os
autores consideram que os ambientes
pessoais e aprendizagem são constituídos por vários sistemas, podendo incluir
desde redes sociais, a ambientes virtuais e software livre, todos eles
interligados, desde que adaptados aos contextos pedagógicos e às competências a
adquirir.
Pretenderam
com esta experiência que o ensino/ aprendizagem que estavam a praticar/ usufruir,
fosse um equilíbrio entre as necessidades individuais e a oferta
pedagógica.
Analisaram as componentes e os recursos, utilizadas pela oferta pedagógica de oito unidades curriculares do mestrado. Analisaram também os recursos a que a LMS moodle lhes permitiam aceder, e posteriormente o que cresceram e concretizaram com as PLE que utilizaram a nível pessoal e colaborativo, bem como, ainda, com outras aplicações que usaram, recomendadas pelos professores.
Terminam o artigo com uma tabela em que organizaram resultados encontrados sobre a utilização de pontos fortes e pontos fracos do Moodle vs PLE’s.
Analisaram as componentes e os recursos, utilizadas pela oferta pedagógica de oito unidades curriculares do mestrado. Analisaram também os recursos a que a LMS moodle lhes permitiam aceder, e posteriormente o que cresceram e concretizaram com as PLE que utilizaram a nível pessoal e colaborativo, bem como, ainda, com outras aplicações que usaram, recomendadas pelos professores.
Terminam o artigo com uma tabela em que organizaram resultados encontrados sobre a utilização de pontos fortes e pontos fracos do Moodle vs PLE’s.
A
leitura deste artigo é muito interessante. Sem dúvida que há muitas questões a
colocar e alguns pontos a explorar. Contudo, ele permite refletir sobre o
futuro do EaD e sobre a necessidade de se encontrar um equilíbrio entre o que é institucional
e a atualização relacionada com as necessidades pessoais do aluno e as exigências da atual web. Nos tempos que correm, em
que a conetividade é a palavra chave, faz cada vez mais sentido que o trabalho
individual esteja visível para ser partilhado, reutilizado, “remixado”, desde
que, obviamente, os direitos de autor estejam salvaguardados.
Adell, J. (2010). Que es um PLE - Personal Learning Environment? [Vídeo].
Entrevista concedida a Conocity – Ciudad del Conocimiento. Disponível em http://conocity.eu/jordis-personal-learning-environment/. Acedido em Dezembro
de 2012.
Neste
entrevista Jordi Adell, descreve a sua visão sobre as PLE (Personal
Learning Environement).
Recorrendo a caneta e papel, pois encontra-se em plena via pública, Jordi cria um mapa concetual soble o PLE.
Recorrendo a caneta e papel, pois encontra-se em plena via pública, Jordi cria um mapa concetual soble o PLE.
Inicia a
entrevista referindo que um PLE não é uma ferramenta, nem uma aplicação, uma
plataforma de aprendizagem ou uma forma de ensinar mas sim uma maneira de
aprender, ou seja uma forma de se ralacionar com o conhecimento. É uma maneira de entender como se aprende, em que não há programa,
nem exames, nem obrigatoriedade. Cada um escolhe o que quer aprender, como e
quando.
Fala dos
pressupostos teóricos dos PLE e dos seus componentes.
Mostra-nos
que o PLE se divide em três partes
1. As
ferramentas, onde se discute o foco na aprendizagem, os objetivos pessoais e as
possibilidades/ ferramentas oferecidas pela Internet;
2.
Recursos, ou seja, as fontes de informação utilizadas para aprender: blogs,
revistas, wikis, páginas web, etc.)
3. PNL (rede pessoal de aprendizagem) , ou
seja as pessoas com quem mantemos contacto, e com quem estabelecemos
comunicação mediada, redes sociais, etc..
Dá uma relevância
especial a uma participação ativa na comunicação e na partilha de
recursos. Jordi afirma que para se construir um bom PLE há que cuidá-lo
ao longo do tempo, ser generoso e estabelecer relações de confiança.
Considero
este vídeo muito interessante pela forma clara e objectiva com que define
as PLE. Os conceitos que nos deixa, associado ao mapa concetual, pode ser muito
interessante para a execução da 2.ª parte do trabalho desta unidade curricular,
por isso deixo aqui o URL, onde ele pode ser consultado.
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